sexta-feira, 25 de março de 2011

Seu aluno não quer ler?




Cada criança tem seu ritmo. Você sabe disso, mas não consegue segurar a ansiedade, não é? Já se pegou pensando “mas, e se ele não ler?”. O receio é natural. Espera-se que aos 7 anos de idade a criança domine razoavelmente a leitura e a escrita. Porém, isso começa muito antes. Desde bem pequena, ela já lê o mundo: nas placas das ruas, nas embalagens, nos livros, revistas, jornais, bilhetes e nos outros escritos que ela esbarrar no cotidiano. E é tudo isso, mais a dedicação da escola, que vai fazer com que seu filho aprenda a ler, sim.

Ah, você está preocupado com os métodos? No Brasil, existem dois principais. Há escolas que adotam apenas um e há outras que os misturam. O fônico (aquele do “vovô viu a uva”) mostra a decodificação de sons e letras, ou seja, as relações símbolo-som, e o método que segue o pensamento construtivista (que chegou ao Brasil nos anos 80, com mais ênfase nessa área pela ação da argentina Emília Ferrero), o qual trabalha com palavras que fazem parte do universo da criança,que tenham significado para ela, como nomes próprios ou outros termos do cotidiano. Como qualquer sistema, porém, essa é uma questão mais complexa doque o resumido nesta explicação. Daí ser uma preocupação da escola que — claro— pode e deve ser conversada com os pais. Mas há algum método que seja melhor? Não. “O melhor método é a preparação do professor”, diz Liamara Montagner, coordenadora da educação infantil do Colégio Santo Américo. É ele quem deve identificar a dificuldade da criança e intervir. “Por isso, o professor precisa ter tempo para pensar em atividades específicas para cada aluno, quando necessário”, diz Marcelo Cunha Bueno, coordenador da escola Estilo de Aprender.

MEU FILHO NÃO LÊ. E AGORA?

É comum encontrar pais questionando “Meu filho não lê o que devo fazer?”
Mas, vamos pensar um pouco. Quantas vezes será que esse filho viu seu pai ler? De todas as regras que tem em casa, será que tem alguma “hora da leitura?”, Livros são caros?, Mas e os brinquedos também não são? Quando levamos crianças para passear no shopping será que paramos na livraria e sentamos com o filho no setor infantil para instigá-los a ler e apreciar?
Se a maioria de suas respostas foi não, espero que possamos refletir sobre o assunto. A leitura é a maneira mais fascinante e barata de viajar, conhecer novas culturas, novas pessoas, novas palavras entre muitas outras coisas além de que, não é segredo para ninguém que quem lê mais interpreta melhor. Lembro que quando era adolescente antes de ler um livro sempre me perguntava “O que me acrescentará este livro?” claro! Porque é absolutamente impossível ler um livro e ele não te acrescentar nada.
Não adianta obrigar o filho a ler, a leitura tem que ser prazerosa, o que nós podemos fazer é incentivar a leitura, mostrando o quanto ela é importante e quais os benefícios que traz e o exemplo sempre ensinou mais que as palavras, se o filho vê os pais lendo naturalmente sentirá vontade de ler também. É importante deixar claro que gostar de ler não significa gostar de ler de tudo, na escola precisamos ler alguns livros e textos que não nos agrada muito, mas é necessário para adquirirmos outros conhecimentos.
Não existe uma idade certa para começar a ler, antes das crianças aprenderem as primeiras palavras eles leem os livros através das figuras e inventam suas próprias histórias. Os pequenos adoram ouvir histórias também, na hora de ler um livro para eles é importante prestar atenção na entonação da voz, mostrar as figuras do livro, transmitir entusiasmo, falar a verdade ah! Isso é muito importante, ás vezes não lemos o livro antes e o fim pode não ser o esperado não adianta mudar o final leia conforme o livro pois a criança percebe se você está mudando a história e sempre pare de ler antes de acabar a vontade de ouvir da criança, deixe um gostinho de quero mais!

Jogos e brincadeiras para a Educação Infantil



Como funciona
Envolve no mínimo três participantes: dois batem a corda ou seguram o elástico, enquanto um pula. Os saltos podem seguir uma sequência predeterminada, mudar de acordo com comandos de voz ou seguir o que indica uma cantiga. Macaco Foi à Feira e Com Quem Você Pretende Se Casar? são algumas das canções que podem embalar a brincadeira de pular corda, que pode ser batida em diferentes velocidades e pulada ao mesmo tempo por várias crianças. A brincadeira de elástico, também conhecida como bicicleta, laranjinha, capoeira e chocolate, vai ficando mais difícil conforme sobe a altura dele, que começa nos calcanhares e vai até o pescoço.

Origem
Na Grécia e na Roma antigas, pular corda era um comportamento muito utilizado para celebrar a chegada das novas estações. Já a brincadeira do elástico remonta à Idade Média. Os esquimós entrelaçavam-no entre os dedos das mãos para formar desenhos.

Por que propor
Para os pequenos explorarem movimentos em diferentes velocidades e também em sintonia com o ritmo das cantigas.

Como enriquecer o brincar
■ Faça adaptações da brincadeira para os menores. Uma opção é convidá-los a pular ou então passar por baixo da corda e do elástico esticados a uma distância pequena do chão.
■ Pesquise e monte com a turma uma coletânea de parlendas para serem recitadas durante a diversão.

O erro mais comum
Exigir uma performance perfeita dos pequenos. Até 5 anos, a maioria deles não consegue pular corretamente, mas a prática possibilita que aperfeiçoem os movimentos.

As primeiras leituras na pré-escola Fazer de cada criança um leitor requer atividades diárias em que a garotada tenha a oportunidade de ler, trocar id



É dever de todo professor, desde a Educação Infantil, incentivar o desenvolvimento de comportamentos leitores antes mesmo de a turma aprender formalmente a ler. Comentar ou recomendar algum texto, compartilhar a leitura de um livro, confrontar idéias e opiniões sobre notícias e artigos com outras pessoas - tudo isso ajuda a estabelecer gostos, reconhecer finalidades dos materiais escritos, identificar-se com o autor ou distanciar-se dele, assumindo uma posição crítica. No mundo todo, crianças que vivem em ambientes alfabetizadores (ou seja, aqueles em que as pessoas fazem uso regular do ato de ler e escrever) têm a oportunidade de construir esse conhecimento naturalmente ao imitar as ações dos parentes e amigos. Já os que não vivem cercados de "letras" precisam (e muito) da ajuda da escola. O fato é que essa ainda não é a realidade do nosso país. Os números do Censo Escolar 2005, feito pelo Ministério da Educação, revelam que apenas 19,4% dos colégios públicos do Ensino Fundamental têm biblioteca: só 27 815, de um total de 143 631 unidades.

Daí a importância de iniciar esse trabalho ainda na Educação Infantil. Além de aproximar as crianças do mundo letrado, a leitura alimenta o imaginário e incorpora essa experiência à brincadeira, ao desenho e às histórias que todos os pequenos gostam de contar. Não é raro ver bebês manuseando livros, apreciando as ilustrações e até virando as páginas, como se estivessem realizando uma leitura silenciosa. Isso é mais uma prova de que é possível formar comportamentos leitores desde muito cedo. Para os menores de 3 anos, é fundamental escolher atentamente as obras por causa das imagens: elas precisam ser grandes, claras e atraentes, pois estimulam a participação. "Ler para as crianças é igualmente importante para elas se familiarizarem com o hábito da escuta. Os temas, é óbvio, devem estar de acordo com os interesses mais genuínos da idade, como afazeres cotidianos, bichos etc."

Dicas para fazer uma criança estudar



Confira algumas dicas para afastar a preocupação com o aprendizado da garotada:

1. Fale sobre a importância de aprender;

2. Se ainda tiver, mostre seus cadernos de escola;

3. Se a criança não quiser fazer a lição, converse e descubra o motivo, já que pode ser por não ter entendido a matéria;

4. Estabeleça horários para estudar em casa. É importante que a garotada tenha tempo para brincar e fazer outras atividades que goste;

5. Escolha um ambiente tranqüilo, sem barulho de televisão ou rádio, por exemplo. Assim, o seu filho fica mais concentrado;

6. Se ele não entender um exercício sobre desenho geométrico, por exemplo, busque objetos que estão ao seu redor para explicar; 7.Monte teatrinhos sobre os assuntos estudados ou acrescente músicas explicativas na hora de auxiliar na lição;

8. Faça experiências para mostrar na prática algum assunto que tenha aprendido na escola;

9. Não fique o tempo todo ao lado da criança, para que não se habitue a fazer a lição apenas na companhia dos pais;

10. Oriente seu filho sobre onde e como pode buscar informações sobre o assunto que tem de pesquisar. Mas deixe que ele se interesse e procure pelo tema sozinho;

11. Dê preferência, na hora da pesquisa, por sites, livros ou outros materiais de fácil entendimento e voltados para crianças;

12. Alerte para que a criança não copie o conteúdo da pesquisa, mas escreva o que entendeu;

13. Se possível, leve os filhos a museus ou a outros espaços educativos, principalmente aos com opções interativas, onde possam aprender de forma diferente e divertida;

14. Não estimule a memorização dos temas estudados. Peça sempre para explicar o que entendeu;

15. Se não souber responder à uma dúvida da criança, anote e transfira a questão para a professora.

Aprenda a lidar com manhas e berreiros sem perder a calma Use a pirraça para ensinar valiosas lições de autonomia


A cena é clássica. A mãe vai ao supermercado com seu anjinho. Deslumbrado com todas as prateleiras coloridas, ele começa a pedir o salgadinho, a bolacha, o chocolate, o brinquedo. A mãe diz não uma, duas, dez vezes. O pequeno se enche de tanta negação e abre o berreiro. Se joga no piso, arranha o rosto com as próprias mãos, bate com os pés no chão, grita pra todo mundo ouvir, prende a respiração até ficar roxo. A mãe, morta de vergonha e raiva, tenta falar baixinho e com jeito, implora pra ele parar...

Não funciona, ela perde a paciência, dá uma palmada no filho e, pra ele calar a boca de vez (e ela não se sentir tão culpada de ter perdido a paciência), ainda compra o tal salgadinho da discórdia. E isso se repete no passeio pelo shopping, no restaurante, na escola, na casa dos avós, no parquinho.

De uma hora pra outra, aquele bebê fofo e doce se torna um pequeno demônio que inferniza sua vida, te faz morrer de vergonha e jurar que nunca mais vai sair de casa com ele. Calma! Essa fase é normal toda mãe passa por isso um dia.

Tudo que você precisa é aprender a dar limites firmes ao pequeno e, de quebra, ensiná-lo a ter autonomia e auto-controle para lidar com os nãos da vida. Sim, essa é uma das tarefas mais difíceis da educação dos filhos. Dá trabalho impor regras e pensar antes de cada gesto. Ficar firme diante da pirraça, sem perder a cabeça nem revogar os limites combinados exige uma enorme paciência.Mas os resultados valem a pena: essa fase acaba, e seu filho sai dela mais independente, consciente e comportado. Esperar de braços cruzados é o que não vale, para o bem do seu filho e o seu -- ou você quer conviver com manhas e birras assim até a adolescência?

A palavra-chave é limite. Logo que começa a andar, o bebê se acostuma a ouvir muitos não . Não pode subir nos móveis, não pode pôr o dedo na tomada, não pode bater no amigo para pegar o brinquedo. Quanto mais ele cresce, mais longe vai querer ir, mais coisas vai querer fazer.

Muitas delas terão que ser negadas, para a segurança do seu filhote. Mas ele ainda não sabe onde estão os limites e vai testá-los sempre que puder. Como logo ele descobre que chorar e espernear deixa você nervosa, vai tentar forçar a barrar por aí. E às vezes funciona: quantas mães não acabam dizendo sim só para o escândalo acabar?

O primeiro passo é definir quais são os limites e ficar firme neles, não importa o tamanho do berreiro. Muitas vezes o não sai automático, quando na verdade o que o pequeno está pedindo não é tão impossível ou prejudicial assim de realizar. Ninguém está dizendo que você deve ceder à pirraça, mas sim repensar quando e por que você diz não.

De quebra, reflita sobre a necessidade da criança de explorar o mundo dentro dos limites necessários. Esse é ponto crucial da questão: o que pode e o que não pode fazer? Por quê?

Quando perguntados sobre o que desejam para seus filhos, a maioria dos pais responde que sejam eles mesmos ou que saibam o que querem . Essas são metas de independência, de auto-realização , diz a psicóloga e professora da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Maria Lúcia Seidl-de-Moura.

Ao mesmo tempo, quando o filho quer uma coisa diferente do que os pais, eles não ficam nada satisfeitos , compara. Ou seja: não dá pra deixar seu filhote solto e depois brecar só porque contraria você ou ceder só para não agüentar a birra. Ter coerência na hora de proibir (e de permitir!) é fundamental.

A criança busca a independência, por vezes além do que é capaz , explica Maria Lúcia. Para os pais, é o primeiro momento em que é preciso buscar o equilíbrio entre segurar e deixar ir . E mesmo que a resposta seja não e vai ser, muitas vezes fique atenta na maneira como passa isso ao seu filho.

Uma coisa é explicar e jogar limpo com ele, deixando claro os limites antes, durante e depois. Outra é dizer não, porque não e pronto , seguido de palmada, castigo ou frases do tipo você é uma praga e me deixa louca .

De acordo com a mensagem que os pais passam, a criança pode aprender que é capaz e sentir-se segura e competente a autonomia , ou sentir-se alguém que só faz coisas erradas e deixa os pais zangados e ficar cheia de vergonha e culpa , alerta a psicóloga. Acredite: é muito mais construtivo para o seu filho saber que é motivo de orgulho dos pais.