quarta-feira, 22 de junho de 2011

Os dez mandamentos de um bom coordenador

Os dez mandamentos de um bom coordenador

1)Ter visão do objetivo do grupo

Um bom coordenador deve ter visão do objetivo do grupo e saber em que direção deve caminhar e, ao mesmo tempo, continuar aprofundando seus conhecimentos, através de cursos e leituras.

2)Entender a metodologia

Tem uma metodologia de trabalho que faz com que os outro descubram as pistas concretas para chegar ao objetivo previsto. Não é imediatista. É paciente. Entende que o processo de reflexão /ação, teoria/práxis é um processo lento.

3)Saber conduzir uma reunião

O coordenador deve cuidar para que o grupo não se desvie do tema da reunião, para não desperdiçar tempo. Ele/ela faz um trabalho de “saca – rolha”: procura tirar as idéias dos participantes, levando-os e descobrir os melhores caminhos e a tirar as suas próprias conclusões.

Ele/ela aprendeu a arte de fazer perguntas, como Jesus fazia. Muitas vezes, nos Evangelhos, Jesus fazia questão de não dar uma solução pronta, mas devolvia a pergunta aos seus interrogados, para que pudessem descobri por si. O coordenador sabe manter silêncio, mesmo quando enxerga as soluções que não são percebidas pelos outros. Assim, ele/ela não mata a discussão. Guarda os “cartuchos” para o fim, falando depois dos outros.

Normalmente ele/ela deve ter uma visão mais ampla do que os outros elementos do grupo e, portanto, tem um cabide na cabeça para pendurar as perguntas que despertam para uma consciência crítica. O cabide o ajuda também, a devolver aos participantes as sua próprias idéias, de maneira sistematizada e sintetizada, para que o grupo possa dar um passo adiante. Para facilitar este trabalho, o coordenador anota palavras ou frases que fazem lembrar as idéias mais importantes que surgiram no grupo.

O coordenador também deve usar dinâmicas variadas.

4)Ser bom cobrador

Uma das funções principais do coordenador é a de cobrar funções e ações decididas pelo grupo, e não fazer a coisas que os outros podem fazer. A cobrança desperta o senso de responsabilidade e faz com que os profissionais levem a sério as decisões que eles mesmos tomaram. Valoriza os passos dados.

5)Saber controlar o tempo

O coordenador cronometra antes, as diferentes partes da reunião e procura a risca essa divisão do tempo. Deve-se prorrogar o tempo só quando o grupo todo pedir.

O coordenador da exemplo de pontualidade. A reunião deve começar na hora marcada, mesmo com a presença de dois ou três membros. A falta de pontualidade é um desrespeito para com os outros. A insistência na pontualidade cria um ambiente de seriedade e responsabilidade. Caso o coordenador não possa comparecer, precisa indicar um substituto.

6)Ter boa capacidade de organização

O coordenador deve ter a capacidade de organizar para que haja planejamento, acompanhamento e avaliação crítica, mas sem cair num sistema burocrático. Ele nunca trabalha sozinho, mas sempre em equipe: As decisões são tomadas em conjunto, as funções são distribuídas e cobradas. A avaliação deve ser preparada para que não se fique no geral, para que se possa chegar a decisões concretas e sentir o avanço do grupo. Não cair no erro de queimar etapas e tem bom senso e paciência histórica.

7)Saber despertar novas lideranças

O coordenador deve ter a capacidade de colocar o jovem certo na função certa. Precisa desenvolver a capacidade de perceber os diferentes talentos dos jovens do seu grupo e coloca-los em situações onde possam desenvolver seus talentos e, assim despertar novas lideranças.

8)Dar testemunho de vida coerente

Ele arrasta os outros mais pelo exemplo de vida que pelos conhecimentos teóricos, não aceitando ditado popular: “Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”. Trata-se de alguém que entende que a preparação mais importante para coordenar um grupo deve acontecer dentro dele mesmo. Deve estar em sintonia com ele mesmo para saber porque fala e faz certas coisas. Com auto-conhecimento que adquire, através de uma interiorização constante, tem mais capacidade de aceitar os outros como são.

9) Ter empatia

O coordenador deve ter empatia para com os membros do grupo. Deve sentir quando alguns estão deixados de lado e não estão participando Os jovens vão se interessar pelo grupo na medida em que participarem e se sentirem valorizados. Quando o coordenador não tem essa sensibilidade, domina demais o grupo e dá uma de ‘professor’ na reunião.

Os bate–papos informais antes da reunião são muito importantes. Quando o coordenador quer realmente bem ao grupo e se interessa por ele, o grupo caminha.

10) Ser entusiasmado

O coordenador deve ser uma pessoa animada para que o grupo também se entusiasme. O entusiasmo é como uma doença contagiosa. Quem entra em contato com ele, pega. O contrário também é verdade. Um coordenador desanimado e negativo é como um coveiro cavando a cova para o seu grupo.

O papel profissional do coordenador pedagógico

O papel profissional do coordenador pedagógico



O objetivo do Além das Letras é investir na formação das equipes técnicas das Secretarias de Educação para que esses formadores locais invistam, por sua vez, nos coordenadores pedagógicos das unidades escolares, contribuindo para a constituição de espaços de formação permanentes. O foco maior do Programa Além das Letras é, portanto, o coordenador pedagógico. Nós temos o desafio de ajudá-lo a redimensionar sua função na escola para que compreenda seu papel na coordenação de um projeto de formação com conteúdos claros e consistentes, visando a formação de seus professores. Para muitos municípios participantes da rede, essa proposta de formação permanente é nova. Ela vai exigir uma reorganização da Secretaria de Educação quanto aos papéis destinados aos formadores locais. Não é uma tarefa fácil e temos clareza que exigirá, em muitos casos, um tempo de reflexão da equipe e negociações internas para efetivar mudanças necessárias.

Sabemos que em alguns lugares existe uma cultura escolar em que o coordenador assume muitas atribuições administrativas, pois recebe uma demanda enorme de tarefas. Não sobra tempo para se dedicar à formação dos professores e, muitas vezes, o coordenador não é reconhecido como um formador.

Por este e por outros motivos, há muitas situações em que, para cumprir minimamente sua responsabilidade junto aos professores, os coordenadores adotam uma linha mais prescritiva, dizendo aos professores o que eles precisam fazer, entregando o planejamento pronto, explicando demandas, mas sem incorporar na sua ação os saberes dos professores. Sem dúvida, esta situação torna o professor muito dependente, sem autoria. Isto evidentemente não o ajuda a se tornar um profissional pesquisador, reflexivo e autônomo, qualidades exigidas de um educador contemporâneo.


COMO PLANEJAR A SEMANA PEDAGÓGICA

Semana pedagógica - o que não pode faltar

PRIMEIRO DIA
Manhã: Apresentação, diagnósticos e agendas
Após dar as boas vindas a todos e pedir que se apresentem, fale sobre o perfil da comunidade e das famílias atendidas, explique como são combinadas as regras e como funciona a divulgação de informações administrativas. Fale um pouco da rotina e dos novos materiais adquiridos. Depois, distribua cópias do Projeto Político Pedagógico e apresente os diagnósticos internos (link com a reportagem Esses dados valem ouro, da mesma edição) e externos para iniciar a discussão sobre o que a escola oferece atualmente e qual o objetivo final. Aproveite para mostrar a organização do calendário com todas as reuniões e eventos previstos ao longo do ano e a grade horária das turmas. Defina também horários de formação permanente e apresente a programação da semana pedagógica para que a equipe saiba de quais reuniões participarão e os assuntos que serão abordados.

Tarde: Avaliação de projetos institucionais
Os projetos institucionais devem enriquecer o currículo, mobilizar a comunidade e, principalmente, ser coerente com o PPP. Analise o que foi realizado em anos anteriores e as novas propostas do ponto de vista das contribuições pedagógicas. Leve também propostas desenvolvidas em outras instituições ou encontradas em bibliografia especializada que podem complementar as ideias já existentes ou serem adaptadas para a instituição.


SEGUNDO DIA
Manhã: Passagem de turma
Com os portfólios e mapas de aprendizado em mãos, o coordenador pedagógico deve organizar a equipe para que os professores que estão assumindo as turmas tenham informações sobre ela com base nos registros e nos depoimentos dos docentes do ano anterior. Para as turmas dos últimos anos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, preveja um orador para falar sobre os avanços em cada área ou disciplina e outra para discorrer sobre o perfil da turma. Enquanto o coordenador orienta os professores, o diretor pode fazer uma reunião apenas com funcionários de apoio e administrativos para reforçar a importância de todos para os objetivos da escola. Escute sugestões de melhorias e monte um calendário de reuniões por área.

Tarde: Plano de ensino
Momento de se dedicar à divisão de conteúdos por bimestre/trimestre e ao planejamento de atividades e projetos didáticos. Agrupe os professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental por série e dos anos finais e do Ensino Médio por disciplina. Com base no PPP, no projeto curricular da rede e nas experiências de cada profissional será montado o plano de cada professor. A equipe gestora deverá passar por todos os grupos de trabalho para acompanhar as discussões e garantir que os objetivos da escola estejam contemplados no plano de ensino de todas as áreas. Avise que as propostas fechadas em grupos deverão ser apresentadas a todos no dia seguinte.


TERCEIRO DIA
Manhã: Continuação do plano de ensino
Depois de um dia de discussão, os professores precisam de um momento para apresentar os planos elaborados por disciplina ou série para todos. Isso ajuda a construir a unidade do currículo. Contribua e estimule os colegas, mesmo de outras áreas, a comentar e acrescentar sugestões. Combine com os professores um prazo para a entrega final dos planos de ensino e reforce que haverá reuniões de formação o ano todo para tirar dúvidas e colaborar com o aperfeiçoamento das aulas.

Tarde: Encerramento e recepção dos alunos
Peça a equipe que avalie os debates dos últimos dias, aponte pontos a melhorar e relembre que o planejamento será monitorado ao longo do ano para ajustes e acompanhamento. Aproveite para refletir sobre a recepção dos estudantes nos próximos dias para que eles se sintam acolhidos e motivados.

Revista Nova Escola - Gestão / 2009

O ORIENTADOR PEDAGÓGICO


Antes tido como o responsável por encaminhar os estudantes considerados "problema" a psicólogos, o orientador educacional ganhou uma nova função, perdeu o antigo e pejorativo rótulo de delegado e hoje trabalha para intermediar os conflitos escolares e ajudar os professores a lidar com alunos com dificuldade de aprendizagem.

Regulamentado por decreto federal, o cargo é desempenhado por um pedagogo especializado (nas redes públicas, sua presença é obrigatória de acordo com leis municipais e estaduais). Enquanto o coordenador pedagógico garante o cumprimento do planejamento e dá suporte formativo aos educadores, ele faz a ponte entre estudantes, docentes e pais.

Para ter sucesso, precisa construir uma relação de confiança que permita administrar os diferentes pontos de vista, ter a habilidade de negociar e prever ações. Do contrário, passa a se dedicar aos incêndios diários. "Garantir a integração dos atores educacionais e avaliar o processo evita a dispersão", explica Sônia Aidar, titular do posto na Escola Projeto Vida, em São Paulo.

É também seu papel manter reuniões semanais com as classes para mapear problemas, dar suporte a crianças com questões de relacionamento e estabelecer uma parceria com as famílias, quando há a desconfiança de que a dificuldade esteja em casa. "Antes, o cargo tinha mais um enfoque clínico. A rotina era ser o responsável por encaminhar alunos a especialistas, como médicos, fonoaudiólogos etc.", explica Sônia.

Recentemente, o orientador passou a atuar de forma a atender os estudantes levando em conta que eles estão inseridos em um contexto social, o que influencia o processo de aprendizagem. "Essa mudança tem a ver com a influência de teóricos construtivistas, como Jean Piaget (1896-1980), Lev Vygostky (1896-1934) e Henri Wallon (1879-1962), nos projetos pedagógicos das escolas, cada vez mais pautados pela psicologia do desenvolvimento - o estudo científico das mudanças de comportamento relacionadas à idade durante a vida de uma pessoa.

terça-feira, 10 de maio de 2011

COMO FAZER MEU ALUNO PRODUZIR TEXTOS

Quando vamos escrever um texto e não estamos acostumados a redigir, o melhor é que não coloquemos nossas ideias direto na folha definitiva, pois isso pode gerar uma redação desorganizada.

Portanto, antes de começar a produzir, analise alguns pontos chaves para que nem você, nem o leitor fiquem confusos.

Observe o tema proposto: o que você sabe sobre esse assunto, o que você leu a respeito? Coloque no papel.

De acordo com seu conhecimento, você é contra ou a favor do tema sugerido? Defina-se e defenda seu enfoque. Portanto, fique atento se a ideia do início é sustentada até o final.

Após escolher o ponto de vista, determine o objetivo de seu texto: esclarecer, impactar, alertar,

Em seguida, estabeleça a ideia principal que virá no primeiro parágrafo. Então, selecione os argumentos que irão sustentá-la no decorrer do escrito. Este contexto deve apresentar fatos, causas e consequências que permeiam o assunto em questão.

Por fim, não se esqueça de concluir! A conclusão deve retomar o ponto de vista e apresentar uma solução ou uma sugestão a respeito do problema que foi apresentado.

Veja um exemplo:

Tema proposto: Meio ambiente
Conhecimento sobre o assunto: Aprendi o que é efeito estufa e li uma reportagem sobre as sequelas ocasionadas pelo aumento de temperatura.
Ponto de vista: Contra o efeito estufa.
Objetivo: alertar os leitores sobre as implicações desastrosas do aumento da temperatura.
Argumentos: causas: emissão de gases poluentes, desmatamento; consequências: derretimento das geleiras, desequilíbrio, migrações.
Conclusão: apontar possíveis soluções para amenizar o problema.

Com tudo organizado, a produção será realizada com muito mais facilidade!

MEU ALUNO NÃO ESCREVE E NÃO LÊ

De acordo com Emilia Ferreiro e Ana Teberosky (1989), a criança passa por um processo de aquisição de escrita baseado em cinco níveis de hipóteses: pré-silábica, intermediário, hipótese silábica, hipótese silábico-alfabética e hipótese alfabética.

No nível da hipótese pré-silábica, a diferenciação entre a grafia de uma palavra e outra é inexistente, uma vez que os traços são muito semelhantes entre si. Somente o autor da escrita pré-silábica é capaz de identificar o que fez. Desta forma, a escrita nesta fase pode não funcionar como veículo de comunicação.

Outro dado interessante neste processo é o fato da criança diferenciar seus grafismos pelas características do objeto referido. Por exemplo, se a criança representa a escrita das palavras elefante e passarinho, os traços maiores representarão o elefante e os menores o passarinho.

O desenho se torna uma clara estratégia de remissão ao conteúdo registrado pela criança e a necessidade de explicitar o objeto requerido por meio de suas características garante o momento da leitura.

No nível de hipótese intermediário, a criança começa a ter consciência de que existe alguma relação entre a pronúncia e a escrita, além de começar a desvincular a escrita das imagens, dos números e das letras.

As produções da criança apresentam progressos gráficos e construtivos em relação ao nível anterior, embora só demonstre estabilidade ao escrever seu próprio nome ou palavras que teve oportunidade e interesse de gravar, pois ainda conserva as hipóteses da quantidade mínima e da variedade de caracteres.

Já no nível de hipótese silábica, as letras começam a serem usadas com valores silábicos fixos e o conflito entre a nova fase e a fase anterior provoca na criança um amadurecimento educacional.

Assim, a criança percebe que a escrita representa a fala e tenta dar valores sonoros às letras, supondo que deve escrever tantos sinais quantas forem às vezes que mexe a boca - cada sílaba oral corresponderá uma letra ou um sinal. Nesta fase, as produções de frases da criança costumam aparecer com a representação de uma letra para cada palavra.

Quando a criança passa da hipótese silábica para a silábico-alfabética, ela inicia uma busca por símbolos para expressar a escrita dos objetos referidos, tentando aproximar o máximo à representação sonora da representação gráfica.

De tal modo, a criança pode combinar só vogais ou só consoantes, fazendo grafias equivalentes para palavras diferentes ou combinar vogais e consoantes numa mesma palavra, na tentativa de ajustar os sons, mas sem tornar ainda sua escrita socializável.

Na última hipótese do processo de aquisição da escrita, o nível de escrita da criança é classificado como alfabético. Nesta fase, a criança compreende que a escrita tem uma função social: a comunicação.

Embora na transição para esta fase a criança ainda possa omitir letras e não separar todas as palavras na frase, ela é capaz de demonstrar que conhece o modo de construção da escrita e sabe que cada um dos caracteres corresponde a valores menores que a sílaba, além de conhecer também o valor sonoro de todas ou quase todas as letras, sem haver problemas no que se refere ao conceito da escrita.


A MÚSICA INOVA NOSSAS AULAS



Os benefícios das aulas de música são vistos desde os primeiros anos escolares.

A música é reconhecida por muitos pesquisadores como uma espécie de modalidade que desenvolve a mente humana, promove o equilíbrio, proporcionando um estado agradável de bem-estar, facilitando a concentração e o desenvolvimento do raciocínio, em especial em questões reflexivas voltadas para o pensamento filosófico.

Segundo estudos realizados por pesquisadores alemães, pessoas que analisam tons musicais apresentam área do cérebro 25% maior em comparação aos indivíduos que não desenvolvem trabalho com música, bem como aos que estudaram as notas musicais e as divisões rítmicas, obtiveram notas 100% maiores que os demais colegas em relação a um determinado conteúdo de matemática.

Com base em pesquisas, as crianças que desenvolvem um trabalho com a música apresentam melhor desempenho na escola e na vida como um todo e geralmente apresentam notas mais elevadas quanto à aptidão escolar.

A valorização do contato da criança com a música já era existente há tempos, Platão dizia que “a música é um instrumento educacional mais potente do que qualquer outro”.

Hoje é perfeitamente compreensível essa visão apresentada por Platão, visto que a música treina o cérebro para formas relevantes de raciocínio.

Eis então uma reflexão para pais e principalmente educadores, buscando inserir a música no seu planejamento, bem como criar estratégias voltadas para essa área, incentivando a criança a estudar música, seja através do canto ou da prática com um instrumento musical, isso desde a educação infantil.

COMO FAZER MEUS ALUNOS ESCREVEREM

Investir em metodologias eficazes rumo à obtenção de bons resultados compõe o planejamento de todo educador, pois sua conduta é fator preponderante diante desta louvável conquista.

Entre as mesmas, destaca-se a competência em atingir os anseios dos educandos, que, diga-se de passagem, estão cada vez mais aprimorados, em função do dinâmico crescimento das fontes informativas advindas dos avanços tecnológicos.

E quando se trata da escrita, esta é uma habilidade que deve ser moldada passo a passo, procurando sempre ampliar os conhecimentos linguísticos textuais e extratextuais, priorizando a prática da leitura no intuito de reforçar o poder de argumentação.

Dessa forma, faz-se necessário que o educador condicione seus alunos à familiaridade com os diversos gêneros textuais, enfatizando a finalidade discursiva, bem como se inteirando das características composicionais referentes às modalidades textuais.

Tendo em vista que ser “alfabetizado” não é requisito básico para o aprimoramento da escrita, é de fundamental importância apoiar-se em estratégias diversificadas que contribuam para tal. Dentre elas, figura-se uma dinâmica voltada para o texto narrativo, mais precisamente o conto, a partir dos seguintes procedimentos metodológicos:



# O educador elabora vários fragmentos textuais solicitando aos alunos que formem grupos de até quatro componentes, cuja atividade será de dar continuidade aos mesmos.

# Enfatizando a seguir sobre a importância dos elementos básicos concernentes à modalidade narrativa, tais como, título, personagens, enredo, tempo, espaço, clímax e desfecho final.


# Concluída toda a atividade, é o momento de reunir todas as produções e propor que façam uma revisão coletiva, despertando uma certa autonomia por parte dos mesmos em tornar práticos, os conhecimentos adquiridos.

# Finalizando portanto, é o momento de uma última revisão feita pelo educador e, talvez pensar na hipótese da realização de uma mostra cultural, onde as tarefas serão delegadas no sentido de organizar o espaço, decorá-lo de acordo com a proposta e divulgar o convite às demais salas, para que toda a escola interaja-se efetivamente com o evento.

Metodologias como essas visam ao aprimoramento dos recursos ligados às competências da escrita, no que se refere à construção do raciocínio lógico e à organização das ideias, formando um todo coeso e dotado de sentido.

Por que planejar a aula com antecedência?

A realização do planejamento é imprescindível
no processo de ensino-aprendizagem

O planejamento está presente em quase todas as nossas ações, pois ele norteia a realização das atividades. Portanto, o mesmo é essencial em diferentes setores da vida social, tornando-se imprescindível também na atividade docente.

O planejamento de aula é de fundamental importância para que se atinja êxito no processo de ensino-aprendizagem. A sua ausência pode ter como consequência, aulas monótonas e desorganizadas, desencadeando o desinteresse dos alunos pelo conteúdo e tornando as aulas desestimulantes.


De acordo com Libâneo “
o planejamento escolar é uma tarefa docente que inclui tanto a previsão das atividades didáticas em termos de organização e coordenação em face dos objetivos propostos, quanto a sua revisão e adequação no decorrer do processo de ensino”. Portanto, o planejamento de aula é um instrumento essencial para o professor elaborar sua metodologia conforme o objetivo a ser alcançado, tendo que ser criteriosamente adequado para as diferentes turmas, havendo flexibilidade caso necessite de alterações.

Porém, apesar da grande importância do planejamento de aula, muitos professores optam por aulas improvisadas, o que é extremamente prejudicial no ambiente de sala de aula, pois muitas vezes as atividades são desenvolvidas de forma desorganizada, não havendo assim, compatibilidade com o tempo disponível.


Entre os elementos que devem compor um plano de aula estão:


- clareza e objetividade;

- Atualização do plano periodicamente;
- Conhecimento dos recursos disponíveis da escola;
- Noção do conhecimento que os alunos já possuem sobre o conteúdo abordado;
- Articulação entre a teoria e a prática;
- Utilização de metodologias diversificadas, inovadoras e que auxiliem no processo de ensino-aprendizagem;
- Sistematização das atividades com o tempo;
- Flexibilidade frente a situações imprevistas;
- Realização de pesquisas buscando diferentes referências, como revistas, jornais, filmes entre outros;
- Elaboração de aulas de acordo com a realidade sociocultural dos estudantes.

Portanto, o bom planejamento das aulas aliado à utilização de novas metodologias (filmes, mapas, poesias, músicas, computador, jogos, aulas práticas, atividades dinâmicas, etc.) contribui para a realização de aulas satisfatórias em que os estudantes e professores se sintam estimulados, tornando o conteúdo mais agradável com vistas a facilitar a compreensão.

Aprender a aprender

Aprendizagem é um processo de mudança de comportamento obtido através da experiência construída por fatores emocionais, neurológicos, relacionais e ambientais. Aprender é o resultado da interação entre estruturas mentais e o meio ambiente. De acordo com a nova ênfase educacional, centrada na aprendizagem, o professor é co-autor do processo de aprendizagem dos alunos. Nesse enfoque centrado na aprendizagem, o conhecimento é construído e reconstruído continuamente.

Quando a educação é construída pelo sujeito da aprendizagem, no cenário escolar prevalecem a resignificação dos sujeitos, novas coreografias, novas formas de comunicação e a construção de novas habilidades, caracterizando competências e atitudes significativas. Nos bastidores da aprendizagem há a participação, mediação e interatividade, porque há um novo ambiente de aprendizagem, remodelização dos papéis dos atores e co-autores do processo, desarticulação de incertezas e novas formas de interação mediadas pela orientação, condução e facilitação dos caminhos a seguir.

A Educação como interatividade contempla tempos e espaços novos, dialogo problematização e produção própria dos educandos. O professor exerce a sua habilidade de mediador das construções de aprendizagem. E mediar é intervir para promover mudanças. Como mediador, o docente passa a ser comunicador, colaborador e exerce a criatividade do seu papel de co-autor do processo de aprender dos alunos.

Na relação desse novo encontro pedagógico, professores e alunos interagem usando a co-responsabilidade, a confiança, a dialogicidade fazendo a auto-avaliação de suas funções. Isso é fundamental, pois nesse encontro, professor e alunos vão construindo novos modos de se praticar a educação. É necessário que o trabalho escolar seja competente para abdicar a cidadania tutelada, ultrapassar a cidadania assistida, para chegar à cidadania emancipada, que exige sujeitos capazes de fazerem história própria. Saber pensar é uma das estratégias mais decisivas. O ser humano precisa saber fazer e, principalmente, saber fazer-se oportunidade. (DEMO, Política Social do Conhecimento).

Os objetivos da aprendizagem são classificados em: domínio cognitivo (ligados a conhecimentos, informações ou capacidades intelectuais); domínio afetivo, (relacionados a sentimentos, emoções, gostos ou atitudes); domínio psicomotor (que ressaltam o uso e a coordenação dos músculos). No domínio cognitivo temos as habilidades de memorização, compreensão, aplicação, análise, síntese e a avaliação. No domínio afetivo temos habilidades de receptividade, resposta, valorização, organização e caracterização. No domínio psicomotor apresentamos habilidades relacionadas a movimentos básicos fundamentais, movimentos reflexos, habilidades perceptivas e físicas e a comunicação não discursiva.

A educação vista sobre o prisma da aprendizagem, representa a vez da voz, o resgate da vez e a oportunidade de ser levado em consideração. O conhecimento como cooperação, criatividade e criticidade, fomenta a liberdade e a coragem para transformar, sendo que o aprendiz se torna no sujeito ator como protagonista da sua aprendizagem. “
Porque nós estamos na educação formando o sujeito capaz de ter história própria, e não história copiada, reproduzida, na sombra dos outros, parasitária. Uma história que permita ao sujeito participar da sociedade”. (Pedro Demo).

Aprender a aprender

Aprendizagem é um processo de mudança de comportamento obtido através da experiência construída por fatores emocionais, neurológicos, relacionais e ambientais. Aprender é o resultado da interação entre estruturas mentais e o meio ambiente. De acordo com a nova ênfase educacional, centrada na aprendizagem, o professor é co-autor do processo de aprendizagem dos alunos. Nesse enfoque centrado na aprendizagem, o conhecimento é construído e reconstruído continuamente.

Quando a educação é construída pelo sujeito da aprendizagem, no cenário escolar prevalecem a resignificação dos sujeitos, novas coreografias, novas formas de comunicação e a construção de novas habilidades, caracterizando competências e atitudes significativas. Nos bastidores da aprendizagem há a participação, mediação e interatividade, porque há um novo ambiente de aprendizagem, remodelização dos papéis dos atores e co-autores do processo, desarticulação de incertezas e novas formas de interação mediadas pela orientação, condução e facilitação dos caminhos a seguir.

A Educação como interatividade contempla tempos e espaços novos, dialogo problematização e produção própria dos educandos. O professor exerce a sua habilidade de mediador das construções de aprendizagem. E mediar é intervir para promover mudanças. Como mediador, o docente passa a ser comunicador, colaborador e exerce a criatividade do seu papel de co-autor do processo de aprender dos alunos.

Na relação desse novo encontro pedagógico, professores e alunos interagem usando a co-responsabilidade, a confiança, a dialogicidade fazendo a auto-avaliação de suas funções. Isso é fundamental, pois nesse encontro, professor e alunos vão construindo novos modos de se praticar a educação. É necessário que o trabalho escolar seja competente para abdicar a cidadania tutelada, ultrapassar a cidadania assistida, para chegar à cidadania emancipada, que exige sujeitos capazes de fazerem história própria. Saber pensar é uma das estratégias mais decisivas. O ser humano precisa saber fazer e, principalmente, saber fazer-se oportunidade. (DEMO, Política Social do Conhecimento).

Os objetivos da aprendizagem são classificados em: domínio cognitivo (ligados a conhecimentos, informações ou capacidades intelectuais); domínio afetivo, (relacionados a sentimentos, emoções, gostos ou atitudes); domínio psicomotor (que ressaltam o uso e a coordenação dos músculos). No domínio cognitivo temos as habilidades de memorização, compreensão, aplicação, análise, síntese e a avaliação. No domínio afetivo temos habilidades de receptividade, resposta, valorização, organização e caracterização. No domínio psicomotor apresentamos habilidades relacionadas a movimentos básicos fundamentais, movimentos reflexos, habilidades perceptivas e físicas e a comunicação não discursiva.

A educação vista sobre o prisma da aprendizagem, representa a vez da voz, o resgate da vez e a oportunidade de ser levado em consideração. O conhecimento como cooperação, criatividade e criticidade, fomenta a liberdade e a coragem para transformar, sendo que o aprendiz se torna no sujeito ator como protagonista da sua aprendizagem. “
Porque nós estamos na educação formando o sujeito capaz de ter história própria, e não história copiada, reproduzida, na sombra dos outros, parasitária. Uma história que permita ao sujeito participar da sociedade”. (Pedro Demo).

Paralisia Cerebral

As palavras paralisias e cerebrais são usadas para descrever uma condição de ser, um estado de saúde, uma deficiência física adquirida, um Distúrbio de Eficiência Física que durante muito tempo teve o significado de "invalidez".

Atualmente, o termo Paralisias Cerebrais (P.C.) vem sendo usado como o significado do resultado de um dano cerebral , que leva à inabilidade, dificuldade ou o descontrole de músculos e de certos movimentos do corpo. O termo cerebral quer dizer que área atingida é o cérebro (sistema Nervoso Central - S.N.C) e a palavra paralisia refere-se ao resultado do dano ao S.N.C., com conseqüências afetando os músculos e sua coordenação motora, dos portadores desta condição especial de ser e estar no mundo.

Paralisias cerebrais não são doença, mas uma condição médica especial (que freqüentemente ocorre em crianças), antes, durante ou logo após o parto, e quase sempre é o resultado da falta de oxigenação ao cérebro. As crianças afetadas por Paralisias Cerebrais têm uma perturbação do controle de suas posturas e dos movimentos do corpo, como conseqüência de uma lesão cerebral.

Estas lesões possuem diversas causas, freqüentemente devido à falta de oxigenação antes, durante ou logo após o parto, não existindo dois casos semelhantes, pois algumas crianças têm perturbações sutis, quase imperceptíveis, aparentando serem "desajeitadas" ao caminhar, falar ou usar as mãos, enquanto que as submetidas a lesões cerebrais mais graves, a exemplo de casos de anóxia neonatal, podem apresentar incapacidade motora acentuada, impossibilidade de falar, andar e se tornam dependentes para as atividades cotidianas.

PRINCIPAIS CAUSAS DURANTE O PARTO

· Falta de oxigênio ao nascer (o bebê demora a respirar, lesando parte(s) do cérebro);

· Lesões causadas por partos difíceis, principalmente a dos fetos muito grandes de mães pequenas ou muito jovens (a cabeça do bebê pode ser muito comprimida durante a passagem pelo canal vaginal);

· Trabalho de parto demorado;

· Mau uso do fórceps, manobras obstétricas violentas;

· Os bebês que nascem prematuramente (antes dos 9 meses e pesando menos de 2 quilos) têm mais chances de apresentar Paralisia Cerebral.

PRINCIPAIS CAUSAS DEPOIS DO NASCIMENTO

· Febre prolongada e muito alta;

· Desidratação, com perda significativa de líquidos;

· Infecções cerebrais causadas por meningite ou encefalite;

· Ferimento ou traumatismo na cabeça;

· Falta de oxigênio por afogamento ou outras causas;

· Envenenamento por gás, por chumbo (utilizado no esmalte cerâmico, nos pesticidas agrícolas ou outros venenos);

· Sarampo;

· Traumatismo crânio-encefálico até os três anos de idade.

PREVENIR É IMPORTANTE

· Muitos casos de Paralisia Cerebral podem ser evitados através de campanhas educativas, visando os futuros pais e profissionais que lidam com a gestante, a parturiente e o bebê. É importante a presença de um médico pediatra (neo-natologista) na sala de parto.

· Antes de pensar em ter filhos, o casal deve passar por exames médicos para detectar a possibilidade de problemas hereditários e a incompatibilidade sangüínea.

· Ao engravidar, a mulher deve ir periodicamente ao médico, procurar alimentar-se bem, evitar o álcool, o fumo e não tomar remédios sem consultar o médico.

· Vacinar o bebê e evitar qualquer situação de risco é essencial para uma saúde perfeita.

PARTES DO CORPO AFETADAS

A Paralisia Cerebral atinge diversas regiões do cérebro.

Dependendo de onde ocorre a lesão e da quantidade de células atingidas, diferentes partes do corpo podem ser afetadas, alterando o tônus muscular, a postura e provocando dificuldades funcionais nos movimentos.

Pode gerar movimentos involuntários, alterações do equilíbrio, do caminhar, da fala, da visão, da audição, da expressão facial. Em casos mais graves pode haver comprometimento mental.

TEM PARALISIA CEREBRAL

A pessoa com paralisia cerebral anda com dificuldade ou não anda, pode ter problemas de fala. Seus movimentos podem ser estranhos ou descontrolados. Pode involuntariamente apresentar gestos faciais incomuns, sob a forma de caretas. Geralmente, porém trata-se de uma pessoa inteligente e sempre muito sensível – ela sabe e compreende que não é como os outros.

Para ajudá-la, não a trate bruscamente. Adapte-se ao seu ritmo. Se não compreender o que ela diz, peça-lhe que repita: ela o compreenderá. Não se deixe impressionar pelo seu aspecto. Aja de forma natural... Sorria... é uma pessoa igual a você!

Características da dislexia

Dislexia

A dislexia é definida como um problema de aprendizagem da leitura e da escrita. É uma dificuldade em aprender a ler e escrever, apesar de adequada inteligência e oportunidade de ensino. Ocorre em 3 meninos para cad

Causa da Dislexia

A história familiar é um dos fatores de risco mais importantes: 23 a 65% as crianças disléxicas têm um parente com dislexia.

Características da dislexia

  • Apresenta dificuldades ao ler, escrever, soletrar;
  • Demora a aprender a falar, a fazer laços nos cadarços do sapato, a reconhecera as horas, a pegar e a chutar uma bola;
  • Apresenta dificuldade em ordenar as letras do alfabeto, os meses do ano, os dias da semana, sílabas das palavras compridas;
  • Dificuldade em distinguir direita de esquerda;
  • São caracterizados por um índice de inteligência normal ou acima da média;
  • Têm iguais oportunidades educativas que as demais crianças da sala de aula;
  • Não apresentam problemas de visão e audição;
  • Condições afetivas adequadas pelos familiares;
  • Conhecido como uma dificuldade inesperada, ou seja, não aparentemente a criança não possui motivo para ter a dificuldade;
  • Dificuldade de concentração e períodos de atenção mais curtos;
  • Dificuldade de memória
  • Falta de organização de materiais;
  • Não demonstram prazer na leitura;
  • Falta de habilidade manual;

a menina.

Manifestações na leitura e na escrita

  • Inversão total ou parcial de palavras e números (ex: sol los);
  • Substituição de palavras por outras de estrutura mais ou menos similar ou criação de palavras com significado diferente (ex: travessa – atravessava);
  • Adições ou omissões de sons, sílabas ou palavras;
  • Dificuldade em soletrar e escrever corretamente;
  • Limitações na leitura e escrita, com muitos erros ortográficos e uma qualidade da caligrafia bastante deficiente;
  • Dificuldade na compreensão de textos;
  • Velocidade de leitura mais lenta, com omissões de linhas do texto e/ou sons;
  • Confusão de letras com escrita parecida, mas com diferente orientação no espaço (ex: b e d; ajuda – aduja);
  • Dificuldade em diferenciar letras que possuem um ponto de articulação comum e cujos sons são acusticamente próximos (ex: d – t);
  • Problemas na distinção entre a direita e a esquerda e dificuldades de coordenação de motora;

A constatação de que uma criança é possui dislexia provoca ansiedade tanto na família quanto na escola.

Na adolescência a dislexia pode vir acompanhada de problemas de comportamento, problemas com trabalho e de relacionamento com outras pessoas, pela falta de inclusão social e profissional dessa população, além de “marcas” em sua vida pela dificuldade escolar, o que pode acarretar em abandonar a escola.

Orientações Importantes para pais e professores de crianças com Dislexia e Distúrbio de Aprendizagem:

  • O progresso, mesmo que pequeno, tem de ser observado e apreciado (importância do elogio para a auto- confiança).
  • Concentrar-se nas capacidades e não nas incapacidades.
  • O melhor ensino possível para essas crianças é na sala de aula normal, juntamente com outras crianças e com um professor que compreenda seus problemas e organize suas aulas de tal maneira que a ajuda/ orientação externa possa ser dada quando for preciso.
  • Preferencialmente, o professor deve utilizar um programa de linguagem bastante estruturado e fazer uso de todos os canais sensoriais: audição, visão, memória, tato etc, tanto na escrita quanto na leitura; o que é chamado de ensino multissensorial.
  • Focalize sempre o que ele faz melhor e encoraje-o a fazê-lo;
  • Faça elogios por ele tentar fazer algo que considera difícil, e não o deixe desistir;
  • Ressalte sempre as respostas corretas e não as erradas, valorizando seus acertos.